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Tim Festival Parte I - Viagem, angústia e, simplesmente, Björk!

A expectativa era grande, dias antes estava ansiosa, tensa e agoniada. Mas há um motivo: nunca estive num grande show. Por diversas razões, a principal era o dinheiro. Com certeza, isto já aconteceu com vocês também e sabem que não é fácil não ter grana para assistir e ouvir o som que faz parte da sua vida.

Enfim, chegou a minha vez de compartilhar com os amigos os melhores momentos da minha vida. A viagem demorou, aproximadamente, quatro horas. No caminho, encontramos pessoas seguindo o mesmo rumo, com a mesma adrenalina.

Quando chegamos a Curitiba, tivemos uns contratempos, mas nada que tirou o meu bom-humor, muito pelo contrário, me deixou ainda mais na expectativa. Logo mais, o local: Pedreira Paulo Leminski. Combinamos o ponto de encontro para depois do show e cada um seguiu um rumo.

A apresentação do Hot Chips já havia acontecido, apesar de não ser muito fã, gostaria de ter visto. Mas, as próximas atrações me fizeram transportar para outro universo.

Começar com a incrível Björk, que com toda sua magia encantou a todos os presentes e com certeza, a quem está nas constelações. Mesmo de longe, consegui ver as danças, a banda e todos os elementos que enfeitaram o palco. No telão, era possível enxergar as expressões desta belíssima artista.

A voz é suave, leve e macia. O som estava perfeito. Não sei se é por causa da localização que estava, mas no show da Björk, não percebi nada de ruim na equalização do som. Perfect!!! A apresentação começou com a banda entrando no palco, tocando instrumentos de sopro. Todos estavam vestidos com trajes, que pareciam simbolizar os índios (pelo menos, foi isso que vi de longe).

Logo, Björk, entrou no palco e mostrou por que é considerada uma artista revolucionária e respeitada por todo o mundo. Pop, rock alternativo, trip-hop, jazz, eletrônica, folk e música clássica.